segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Não entendo.


Ah, os humanos! Gostaria de entender como eles deixam se levar pelas aparências, como não aproveitam o calor das cores; o sabor da água; o balançar da rede; a ternura de um abraço. Como não admiram o bater de asas de uma borboleta; o choro de uma criança, e a força de uma mãe. Não sei como não se empolgam com uma música infantil; como não relembram os bons momentos onde a maior responsabilidade, era simplesmente viver, e manter-se vivo. Não sei como não amam uns aos outros, e não sei também por que não deixam serem amados. Não sei como não entendem a força de um abraço, o carinho que é preciso para da-lo e a compreensão que é precisa para recebe-lo. A comida da vó, e a presença dela; como não questionam o por que da Guerra do Iraque, da fome na África, da corrupção brasileira. Como não aproveitam um dia de chuva; o cheiro da grama, e de pergaminho; um dia com os amigos; a grandeza do cinema; o sol no rosto, e o suor na testa. Como não dão valor às rosas, e ignoram a presença delas; o valor de um beijo, de um carinho.
Não entendo como não fazem sonhos, planos; não entendo a forma que ignoram a sua própria capacidade de criação, de fantasia, a sua melhor forma de fugir do mundo e sinceramente, não entendo como elas não entendem a importância de um sonho. Talvez eu sonhe de mais, mas meus sonhos hoje mudaram. Na verdade, mudam a cada dia, o que permanecem, são os meus desejos, minhas convicções. E essas ? Ha., essas eu vou aproveitar, e bem!
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P.S: Tenho que parar com isso. DE VERDADE.

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